Comprar um carro é o sonho de muita gente, e não é por acaso. Além da liberdade de ir e vir, ele é fundamental para muitas pessoas que precisam do veículo como um instrumento de trabalho. E nós bem sabemos que somos um dos povos mais apaixonados pelos seus companheiros de quatro rodas, não é mesmo? Afinal de contas, no trânsito diário, praticamente acabamos passando mais tempo dentro dele do que em qualquer outro lugar.
Apesar desse gosto do brasileiro, a crise econômica no país derrubou os números do mercado de zero quilômetro: no ano passado, segundo a Federação Nacional da Distribuição de veículos Automotores, o número de emplacamento de novos carros sofreu uma queda acumulada de 20% se comparado a 2015.
Se o cenário para os carros zero é negativo, outro mercado vem crescendo: o de seminovos. Quer entender o por quê? Acompanhe.
Mercado de seminovos na contramão da economia
Por ser considerado um bem de consumo de extrema necessidade, as vendas de carros usados vêm aumentando, apesar do momento de crise e estagnação na economia. O brasileiro está sofrendo com a inflação, os altos índices de juros e as dificuldades de crédito, por isso, os seminovos representam uma boa oportunidade de ter ou trocar de carro, mas sem comprometer o orçamento doméstico e ficar com as contas no vermelho.
Segundo dados da AutoAvaliar, um sistema de gestão de vendas e estoques utilizado por mais de 1,3 mil concessionárias e 20 mil multimarcas no país, somente nos meses de janeiro à agosto de 2016, o crescimento do mercado de seminovos foi de 84% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Se você ainda tem dúvidas se investir em um seminovo vale a pena, confira as razões pelas quais esses carros são a garantia de um bom negócio para o seu bolso.
#1 Seminovos são mais baratos do que os carros zero
Que os carros zero são mais caros todo mundo sabe, mas você tem ideia do quanto precisaria desembolsar para ter um desses na sua garagem? Faça as contas e não se assuste se o resultado chegar a uma diferença de até 40%. Por isso, se você quer economizar sem abrir mão do conforto, os seminovos são a melhor opção.
#2 Eles não desvalorizam tanto quanto os de fábrica
Os carros zero quilômetros são cheirosos, nunca foram usados anteriormente, e vão permanecer valorizados por mais tempo, certo? Depende do ponto de vista. Se você levar em consideração que eles já perdem o seu valor de mercado em 20% a partir do momento que saem da concessionária, a desvalorização em relação a um veículo seminovo é maior.
É claro que todos os modelos, independentemente do ano de fabricação, apresentam uma desvalorização com o tempo, mas nos carros novos, recém-saídos de fábrica, o investimento é consideravelmente alto para a perda de valor de mercado. Isso porque, o Brasil lidera o ranking dos países onde é mais caro comprar um carro zero, devido às altas taxas de impostos.
#3 O seguro de um seminovo é mais barato
Quem compra um carro achando que o único gasto que precisa ser previsto no orçamento é o valor do financiamento e combustível está bastante enganado. O seguro dos automóveis, hoje em dia, é essencial para proteger o bem, e, além disso, evitar gastos não esperados em casos de acidentes no trânsito.
Como o valor do seguro é anual e leva em consideração, dentre outros fatores, o modelo e o ano de fabricação, a apólice dos carros novos são consideravelmente mais caras do que os de seminovos.
#4 É possível comprar o modelo dos sonhos por um preço acessível
Se uma das paixões do brasileiro são os carros, quem pensa em comprar um sempre tem em mente um modelo ideal. Acontece que o valor dos zero quilômetro pode transformar esse sonho em pesadelo, portanto, ao optar por seminovos, o leque de opções de carros dentro do orçamento previsto passa a ser muito maior. Com preços mais acessíveis, é possível, ainda, investir nos modelos mais completos, garantindo mais conforto e segurança sob quatro rodas.
E então, você está pensando em comprar ou trocar de carro? Tende a seguir o comportamento do mercado e investir em um seminovo ou ainda tem dúvidas? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.