ESTOU PLANEJANDO TROCAR DE CARRO
Quem não gostaria de trocar de carro de tempos em tempos, com certeza, não é um apaixonado pelo melhor amigo do homem (e, nesse caso, não estamos falando dos cachorros).
E são vários os motivos pelos quais trocar de carro é uma boa ideia: para evitar uma desvalorização do veículo, custos que chegam com consertos por desgaste, mais conforto, etc.
Seja qual for a motivação, o fato é que, para grande parte das pessoas, ter um carro é sinônimo de fazer um financiamento. Isso porque estamos falando de um bem durável, que, por essa razão, requer um investimento alto.
Mas e o que acontece quando não se tem um carro para negociar a troca, ou, até mesmo, parte do valor do veículo? É possível fazer um financiamento sem entrada? Se você também tem essa dúvida, fique tranquilo. No post de hoje, vamos falar sobre essa modalidade de compra de carro, e seus prós e contras para lhe ajudar a fazer a melhor escolha para o seu bolso. Vamos lá?
#1 Como os bancos encaram o financiamento sem entrada?
Bem, se você já andou pesquisando no mercado, sabe que não é fácil encontrar um banco que aceite fazer um financiamento sem entrada, certo? Veja bem, é difícil, mas não impossível.
Quando falamos em comprar um carro, estamos envolvendo uma alta quantia de dinheiro, e é exatamente por isso que os bancos, na sua maioria, acabam não aceitando esse tipo de negociação sem uma segurança de que o compromisso vai ser honrado, ou seja, a entrada.
Nos casos em que o financiamento sem entrada é aceito, os carros que se enquadram nessa categoria são os de menos de 5 anos de fabricação.
Se esse tipo de negociação é difícil de ser oferecido, existe o processo facilitado. Normalmente, o mínimo exigido para um financiamento ser aceito é uma entrada de 20% do valor total do carro.
#2 As vantagens em escolher o financiamento sem entrada?
É claro que o financiamento sem entrada é tentador. Afinal, quem não quer um carro novinho em folha sem precisar desembolsar R$1 para isso no momento da compra?
A vantagem de poder pagar o valor total do veículo em parcelas que podem durar anos seguidos atrai muitas pessoas que querem um carro para chamar de seu.
Em um financiamento sem entrada, o primeiro passo para a liberação do crédito é a consulta do CPF para verificar o score, que nada mais é do que uma pontuação que indica o histórico de bom pagador do indivíduo. Dependendo do score, é possível reduzir as taxas de juros do financiamento.
Mas como nem tudo são flores, é claro que existe um preço a pagar caso do financiamento sem entrada – mesmo que não imediatamente no momento da compra.
#3 Desvantagens de comprar um carro sem entrada
A lógica dos bancos para oferecer um financiamento é simples: quanto maior o valor de entrada o indivíduo tiver, maior a probabilidade de ele ser organizado financeiramente e cumprir com o compromisso de pagamento das parcelas do empréstimo.
Ou seja, quanto menor o valor de entrada, maiores serão os juros cobrados, porque eles serão a segurança da instituição. Portanto, a grande desvantagem do financiamento sem entrada é a taxa de juros monstruosa, que encarece – e muito – o valor do carro.
Para exemplificar, vamos a uma simulação: se você quer comprar um carro de R$50 mil, mas não tem uma quantia para dar de entrada, vai pagar juros até 150% maiores do que se desse 50% do valor à vista e financiasse a outra metade. Portanto, aquele ditado que diz que fazer um financiamento com prestações a perder de vista significa pagar 2 ou 3 carros no final é muito real.
A lógica é simples: se você quer trocar de carro, o ideal é economizar, nem que seja um pouco, para poder dar um sinal, uma vez que o financiamento sem entrada é um mau negócio em médio e longo prazo.
E você, cogita a possibilidade de fazer um financiamento sem entrada? Ficou com alguma dúvida sobre como funciona essa negociação? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.
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