Com certeza, você já ouviu falar sobre ela, mas será mesmo que sabe como funciona a tabela FIPE? No mercado de seminovos, é claro que existe a lei da oferta e da procura, mas esse, nem de longe, é o único fator que influencia no preço de venda de um veículo.
Quando pensa em comprar um carro, e dar o antigo como parte da negociação, o proprietário espera que ele seja bem avaliado, e que a revendedora pague um preço justo -afinal, depois de todos os cuidados com o seu companheiro de quatro rodas, e é essa a hora da recompensa.
A questão é que, em uma negociação comercial, existem os dois lados da balança com interesses iguais: fazer um bom negócio. Para isso, é preciso encontrar um meio termo, e é exatamente nesse momento que entra em jogo a tabela FIPE. Quer saber mais como ela funciona? Acompanhe.
Por que existe a tabela FIPE?
Antes de entender a razão pela qual o mercado adota essa ferramenta, é preciso saber o porquê a tabela FIPE existe, e como ela funciona. Na verdade, todos os valores contidos na tabela FIPE têm um porquê: eles representam a média de um compilado de dados levantados mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas a respeito dos preços dos veículos em todo o território nacional.
Por isso é que a tabela FIPE sofre alterações todos os meses, e, geralmente, acaba diminuindo os valores a cada revisão, uma vez que leva em consideração a inflação, juros e outros indicadores.
Mas toda negociação deve seguir a tabela FIPE?
Apesar de ser um parâmetro para quem quer vender o seu seminovo e aqueles que têm interesse em comprá-lo, não existe uma lei que obrigue as partes a fecharem negócio seguindo os dados compilados.
Até porque, existem outros fatores que influenciam – e muito – no valor de mercado de um determinado veículo, como o estado de conservação do mesmo, os acessórios, quilometragem, e, principalmente, o local onde ele está sendo comercializado. Afinal de contas, os carros possuem valor de mercado diferente de região para região. No nordeste, por exemplo, eles são negociados com valores menores do que os veículos no sul.
Por isso, quando você for negociar o seu seminovo, não crie uma expectativa sobre o valor exato da tabela FIPE: o seu carro pode vir a valer mais ou um pouco abaixo da média nacional.
Como fazer bons negócios, independentemente da tabela FIPE?
Como vimos, a tabela FIPE não é a única ferramenta que deve ser usada para a formação de um valor final de um seminovo, mas, se ela pode variar e sair da média, como garantir que você faça um bom negócio e venda o seu carro a um preço justo?
É simples: avalie muito bem a revenda com a qual você vai. Como o valor de compra influencia no lucro que a empresa vai ter ao revender o seu carro, é preciso escolher uma revenda que preze pela negociação justa, de forma que ambas as partes saiam ganhando, como acontece aqui, na NoxCar.
Por isso, pesquise a reputação de mercado, quais são os valores e o como os clientes que já compraram com a revenda avaliam a postura da empresa diante das negociações antes de fechar negócio, combinado?
E então, ficou com alguma dúvida sobre qual é o papel da tabela FIPE na compra e venda de um seminovo? Conte pra gente pelos comentários e até a próxima.
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A tabela FIPE mostra o preço médio nacional, mas isso varia por região. O http://www.egiraf.com mostra a média nacional, por estado e por cidade, é só filtrar como desejar. E também não é obrigatório preencher a versão. EXEMPLO: Honda City 2016 Automático em São Paulo, SP https://www.egiraf.com/br/carros?l=S%C3%A3o+Paulo%2C+SP&c=Honda+City&ymin=2016&ymax=2016&t=automatico&s=pa