ESTOU PLANEJANDO TROCAR DE CARRO
Vocês viveram histórias inesquecíveis, foram companheiros nas horas boas e ruins, mas, como acontece com tudo na vida, é hora de cada um tomar um rumo diferente. Quando chega o momento de trocar de carro, é comum que os donos dos seminovos se sintam em dúvida em relação à avaliação que é feita no veículo, já que, normalmente, ela costuma ser abaixo do valor que estavam esperando.
Afinal de contas, se o carro foi cuidado tão bem durante o tempo em que ficou com você, nada mais natural do que querer que ele seja valorizado na hora de trocá-lo. Mas, além da frustração ao receber a avaliação, poucas são as pessoas que sabem o porquê ela tende a ser mais baixa do que o valor da tabela FIPE. A explicação é relativamente simples, e envolve os gastos que as lojas de seminovos assumem até que o veículo seja negociado em outra venda.
Afinal de contas, quando o dono resolve comprar um modelo mais novo, deixa o carro no pátio e ali acaba a sua responsabilidade. Mas para a revenda, é nesse momento que começam os custos, como, por exemplo, da permanência e conservação do veículo, com a incerteza sobre quando ele será vendido.
Além dessa questão de risco assumido pelas revendas de carros, existem outros fatores que influenciam na avaliação do seu seminovo. Quer saber quais são eles? Acompanhe.
#1 Quilometragem rodada
O primeiro fator diz respeito ao uso do carro, ou seja, a quilometragem que ele rodou até então. E não adianta o argumento de que você cuidou bem do veículo, e que ele está “praticamente novo”: quanto maior a quilometragem, menor será o valor da avaliação na troca.
Normalmente, os carros com mais de 100 mil quilômetros tendem a ser desvalorizados pelo desgaste apresentado – claro, levando em conta o ano de fabricação. Por outro lado, veículos que rodam menos de 12 mil quilômetros por ano têm uma avaliação melhor na hora da negociação, pois são considerados pouco rodados.
#2 Conservação do carro
Esse, sim, é um fator sobre o qual você pode ter o controle durante a vida útil do seu carro. Para conservá-lo, é preciso seguir à risca as orientações do fabricante no que diz respeito às revisões, que devem obedecer à quilometragem limite e ser feitas sempre em concessionárias autorizadas.
Arranhões, amassados e outras avarias também devem ser consertados antes da troca do veículo, já que, esses pequenos investimentos podem representar uma diferença significativa na avaliação do seminovo.
#3 Alterações feitas no veículo
Pode ser interessante personalizar o carro com envelopamento, rebaixamento, blindagem e acessórios que não são de fábrica, afinal de contas, você e ele vão passar um tempo considerável juntos. Mas essas alterações no veículo podem, lá na frente, na hora de trocá-lo, comprometer o valor da avaliação.
Isso porque, muitas dessas personalizações não são tão procuradas por novos consumidores, e representam características negativas para a loja de seminovo na hora de renegociá-los.
#4 Procedência do carro
O que parece um bom negócio, à primeira vista, pode ser um verdadeiro problema no futuro. Esse é o caso dos carros comprados em leilões. Muitas pessoas enxergam no desconto dos lances uma oportunidade de ouro. Afinal, quem não quer comprar um carro até 30% mais barato do que o preço praticado no mercado?
O problema começa quando o tempo passa, e chega a hora de trocar de carro. Na avaliação, o desconto conquistado na compra acaba saindo caro, e o veículo tende a ter uma desvalorização.
#5 Estrutura danificada por batidas
É claro que todos os carros estão sujeitos a sofrer acidentes de trânsito. Um amassado aqui, outro arranhão ali e é preciso acionar o martelinho de ouro. Esses são exemplos de danos que podem ser revertidos sem prejudicar a avaliação do veículo na hora da troca, mas existem aqueles que comprometem o desempenho do carro, como os causados por uma batida mais grave, fazendo com ele seja desvalorizado quando passado para frente.
Isso acontece porque, quando a batida compromete a estrutura do carro, ele passa a ter mais chances de apresentar problemas mecânicos em médio e longo prazo. Ou seja: a revenda de seminovos não pode avaliar esses veículos da mesma forma que fariam se eles não tivessem sofrido danos em acidentes.
Esses são os cinco principais fatores que influenciam na troca de um seminovo, mas, para que você tenha uma avaliação justa de acordo com a marca, modelo, ano e conservação do seu veículo, é importante buscar uma revenda idônea e que vá levar em consideração todos esses pontos sobre os quais falamos.
Agora que você já sabe como funciona a avaliação de um seminovo, que tal saber como escolher uma revenda de seminovos para fazer um bom negócio?
DEIXE UM COMENTÁRIO