Se você pensa em vender o seu carro ou usá-lo na troca por um automóvel seminovo, precisa entender primeiro como calcular depreciação de veículos. Afinal, esse fenômeno tem impacto importante na sua estratégia.
Normalmente, muitos donos de carro procuram pelo seu veículo na Tabela FIPE e acham que aquele montante é o valor que o carro vale. Na verdade, não é assim que a FIPE trabalha e nem há obrigatoriedade de pagar aquilo pelo seu automóvel.
Para poder entender exatamente como funciona a avaliação do seu automóvel, é necessário em primeiro lugar aprender como calcular depreciação de veículos. Quer aprender a fazer tudo isso? Então siga a leitura do artigo abaixo!
A Tabela FIPE indica a depreciação de veículos?
Um dos primeiros pontos a entender sobre a depreciação de veículos é como funciona a Tabela FIPE. Muita gente ainda acredita que ela é uma espécie de “tabela oficial de depreciação”, o que não é verdade.
A Tabela FIPE não é um valor tabelado para carros seminovos ou usados. Ela é, na verdade, um levantamento do preço de venda desses automóveis pelo Brasil. Depois de se levantar o preço dos veículos pelo país, faz-se uma média para chegar ao montante especificado na tabela.
Portanto, o seu carro pode ter um valor diferente daquele especificado na Tabela FIPE na hora de vendê-lo ou oferecê-lo de entrada em um novo financiamento.
Sabendo disso, é importante entender quais são os elementos que entram na conta na hora de calcular a depreciação de um automóvel.
Como calcular depreciação de veículos?
A depreciação de um automóvel tem a ver com todos os elementos que o tornam menos atraente para os consumidores. Afinal, grande parte do preço de qualquer produto é determinada pela relação entre oferta x demanda (em outras palavras, a relação entre quantas pessoas querem comprar o produto e quantas unidades estão disponíveis para venda).
Por isso, todos os fatores que afastam as pessoas de um automóvel são elementos que contribuem para a sua depreciação. Um avaliador profissional, portanto, estará atento a esses detalhes para poder chegar a um preço aceitável pelo veículo.
A seguir, você poderá notar alguns dos principais elementos a se levar em conta na hora de saber como calcular depreciação de veículo.
Idade do carro
O primeiro ponto considerado para o cálculo da depreciação de um automóvel é a sua idade. Ela tem influência principalmente por causa da tecnologia defasada. Por exemplo, carros mais antigos não costumam vir com muitos itens considerados essenciais nos carros de hoje, como airbag lateral, central multimídia, roda de liga leve e sensor de estacionamento.
Além disso, vale lembrar que o carro mais velho conta com problemas naturais, mesmo se nunca tiver sido usado. Mesmo parado, o metal e outros elementos do automóvel vão acumulando poeira, o que causa problema e faz com que o veículo vá se desgastando aos poucos, embora em ritmo mais lento do que se ele fosse usado, claro.
Quilometragem
A quilometragem é um dos maiores fatores na hora de calcular a depreciação de um automóvel. A razão disso é óbvia: quanto mais usado ele é, maior é o desgaste em suas peças internas. Por causa disso, maior será a necessidade de manutenção no veículo (e manutenção custa dinheiro).
A média de quilometragem anual no Brasil é de 20 mil quilômetros. Portanto, se o automóvel tiver uma média anual menor do que essa, é um bom sinal. Se tiver maior, significa que ele rodou mais do que o padrão, o que pode gerar uma maior depreciação.
Conservação do carro
Um fator muito importante na hora de calcular a depreciação do seu valor é a conservação. A ideia é bem simples: quanto melhor o estado do veículo, menos depreciado ele será. É por isso que você pode encontrar seminovos que rodaram 13 mil quilômetros em um ano com valor de venda superior a outro do mesmo modelo, e que tenha rodado 10 mil quilômetros, mas teve o vidro quebrado e um arranhão feio na lateral.
A conservação indica o nível de cuidado geral que o carro e as peças receberam, o que os torna mais estáveis e menos propensos a apresentarem problemas. Portanto, mais valiosos.
Alterações no veículo
Apesar de ter sido mais comum há alguns anos, ainda hoje as pessoas costumam fazer modificações nos automóveis. As personalizações incluem reduzir a suspensão do veículo, colocar rodas maiores, adicionar um neon na parte debaixo ou simplesmente pintá-lo de uma cor chamativa. O problema dessas customizações é que um carro alterado tende a ter maior depreciação. Em primeiro lugar, dependendo da alteração, pode ter sido necessário mexer na parte mecânica do veículo, o que pode afetar a sua garantia.
Em segundo lugar, nem todo mundo gosta das customizações feitas. É uma questão de gosto muito pessoal. Portanto, essas modificações reduzem bastante o leque de possíveis compradores, derrubando o preço também.
Como obter um bom valor pelo seu carro
Agora que você aprendeu como calcular depreciação de veículos, é hora de entender como obter um bom valor pelo seu automóvel.
O principal ponto é cuidar dele como se fosse um dos bens mais preciosos que você tem. Por mais cansado ou sem ânimo que esteja, nunca deixe de lavar o automóvel na frequência correta, fazer a revisão, trocar as peças por itens de qualidade, quando necessário, e dirigi-lo com muito cuidado.
Tudo isso ajuda a reduzir ao mínimo a depreciação e aumenta o valor que você pode obter pelo automóvel.
O segundo ponto é negociar com quem é flexível e transparente com você, como é o caso da NoxCar.
Em todas as negociações que fazemos, nós deixamos tudo completamente transparente, já que esse é um dos principais pontos do nosso modelo de negócios.
Por isso, ao negociar com a gente, você sabe por que avaliamos o seu carro de tal forma e terá toda a flexibilidade para agir como achar melhor.
Quer saber mais sobre o assunto? Então que tal entrar em contato com o nosso time via nossas redes sociais (Facebook e Instagram)?
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