Se você pretende comprar carros, especialmente usados ou seminovos, precisa entender como calcular a depreciação de veículos. Afinal de contas, esse cálculo entra diretamente no valor do seu patrimônio e pode provar como é mais interessante para você adquirir um veículo que não é 0 km em vez de comprar um novinho em uma concessionária.
Hoje em dia, os carros 0 km estão cada vez mais caros, o que faz com que eles sejam um pouco mais desvantajosos para os consumidores. Quando consideramos a depreciação de veículos em conta, então, a comparação fica ainda mais injusta. Para entender como tudo isso funciona, é importante entender a fórmula de cálculo da perda de valor do carro.
Quer aprender como calcular a depreciação de veículos do jeito certo? Então siga a leitura do artigo abaixo!
O que é depreciação de veículos?
Você já ouviu falar que o seu carro perde muito valor assim que ele sai da concessionária, não é mesmo? Se sim, então saiba que esse é o primeiro sintoma da depreciação do automóvel adquirido.
Muitos consumidores não costumam considerar a depreciação como algo “sério”. Para eles, se o dinheiro não sai do bolso especificamente, então ele não é perdido de nenhuma forma. Mas essa percepção é errônea. Vamos explicar o porquê disso a seguir.
Imagine que você comprou um carro de 40 mil reais. Isso significa que você tinha 40 mil reais e aplicou esse valor em seu carro. Em teoria, o automóvel vale 40 mil reais e você pode vendê-lo para recuperar o valor. Mas é justamente aí que entra a depreciação.
Aqueles 40 mil reais que assumiram o formato de um carro não se mantêm assim. Conforme você usa o veículo, mais e mais dinheiro vai indo embora até não sobrar muita coisa. Quando você finalmente resolve vender o automóvel ou dá-lo de entrada na compra de um outro, ele não vale mais 40 mil, mas sim, digamos, 20 ou 15 mil. Ou seja, você perdeu alguns milhares de reais nesse período.
Esse é o efeito da depreciação de veículos. Você não sente porque o dinheiro não sai efetivamente da sua conta, mas sim do seu patrimônio. Compare isso com uma aplicação financeira, como investir na Bolsa ou no Tesouro Direto: em vez do seu dinheiro aumentar, ele está diminuindo.
No entanto, é fato que esse é um mecanismo comum de ter um carro. É natural. O ponto é que saber como a depreciação funciona ajuda você a tomar uma decisão de compra mais informada.
Como calcular a depreciação de um carro?
Para calcular a depreciação de automóveis, é importante usar uma fórmula matemática relativamente simples. Confira qual:
- Índice de Desvalorização = [(Ano anterior – Ano seguinte) / Ano anterior] X 100.
Para entender melhor como a fórmula funciona, vamos ver um exemplo simples de compreender. Imagine que compramos um veículo em 2017 pelo preço de R$ 50.000,00.
De lá para cá, consultamos o valor do carro na Tabela Fipe todos os anos e registramos esse montante para calcular a depreciação. Ficou assim:
- 2017 (preço original): R$ 50.000,00;
- 2018 (1 ano de uso): R$ 37.500,00;
- 2019 (2 anos de uso): R$ 34.123,00;
- 2020 (3 anos de uso): R$ 32.417,00;
- 2021 (4 anos de uso) R$ 31.444,00.
Qual foi o índice de desvalorização desse automóvel? Se consideramos do primeiro ano ao último, o índice foi de 37,112%. Quer entender como? É só jogar na fórmula:
- Índice de desvalorização = [(R$ 50.000,00 – R$ 31.444,00) / R$ 50.000,00] * 100;
- Índice de desvalorização = [R$18.556,00 / R$ 50.000,00] * 100;
- Índice de desvalorização = 37,112%.
Ou seja, nesses 4 anos, o veículo perdeu quase 40% do valor. No entanto, é vital compreender que a perda de valor não aconteceu de forma homogênea. Pelo contrário, há uma diferença enorme entre os anos.
Por exemplo, de 2017 para 2018, a perda de valor foi de 25%. Já de 2018 para 2019, foi de 9%. De 2019 para 2020 foi de 5% e de 2020 para 2021 foi de 3%.
Isso mostra como a depreciação é muito mais brutal nos primeiros anos desde que o veículo sai da concessionária. Ou seja: comprar um carro novo é perder uma enorme quantidade de dinheiro nos seus primeiros 12 a 24 meses.
Basta fazer os cálculos: se você tivesse comprado o veículo do nosso exemplo no ano original, hoje teria perdido 37% do valor. Já se você tivesse comprado o mesmo carro seminovo em 2019, teria perdido só 7,85%.
Portanto, podemos deduzir que comprar carros seminovos ou usados é proteger o seu patrimônio. Afinal, a perda de valor com a depreciação é muito menor! O ideal, como deu para ver, é deixar o primeiro e o segundo ano do carro passar antes de comprá-lo. Assim, você reduzirá ao máximo a perda de valor no seu patrimônio. Isso mostra que comprar seminovos é o melhor negócio em termos de custo-benefício para você.
Só é importante garantir que você comprará os carros de concessionárias respeitadas e que tenham um bom modelo de negócios para se proteger da depreciação de veículos. Como é o caso da NoxCar. Conheça agora mesmo porque é mais seguro comprar com a gente!
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